Quase todo mundo já passou pelo cenário: conseguiu arrumar horários na agenda para malhar, se comprometeu a fazer, mas quando vai ver os resultados, percebe que não está tão sarado quanto gostaria. 🙁
Ou então, percebeu que o corpo parou de trabalhar durante os treinos e os músculos estão iguais há alguns meses. Infelizmente, essa situação é bem comum e acontece quando seu treino não está rendendo quanto deveria.
Os ganhos musculares dependem de vários fatores, como: idade, alimentação, frequência e intensidade dos treinos, entre outros. Portanto, cada corpo possui seu próprio tempo e isso deve ser respeitado.
Porém, muitas vezes, os exercícios que realizamos realmente param de render e afetam nossos ganhos musculares e até saúde. Mas como identificar quando é isso mesmo que está ocorrendo? Quais os sinais que o corpo dá quando não está sendo treinado como deveria?
Confira essas e outras dicas no texto a seguir e veja como reverter essa situação.
Os 5 principais sinais de rendimento baixo:
1. Falta de fadiga muscular durante o treino
Isso mesmo: o treino deve te deixar exausto. Sabe aqueles dias que você sai da academia sem suar? Seus músculos podem estar querendo te dizer alguma coisa.
O treino muscular envolve uma exigência do músculo e do sistema cardiorrespiratório. Isso é muito reconhecível: nossa frequência cardíaca se altera, produzimos suor e hormônios são liberados nos músculos, fazendo com que apareça aquela pequena ardência de esforço.
Quando já não estamos treinando na intensidade certa, o corpo para de cansar. Isso significa que já encontrou um equilíbrio e, basicamente, se acostumou com aquela rotina de exercícios.
Quando não nos sentimos fatigados durante o treino e entre as repetições, é sinal de que a intensidade e/ou carga estão abaixo do que nosso corpo aguenta. Os ganhos musculares significativos ocorrem quando aumentamos e variamos essa carga, fazendo com que as fibras musculares se rompam e sejam construídas ainda mais fortes (a famosa hipertrofia).
2. Estagnação de rendimento muscular
Também conhecido como efeito platô, a estagnação muscular ocorre quando o processo de hipertrofia já não é o mesmo – ou já nem aparece mais. Não só o tamanho do músculo fica igual como também seu rendimento durante o exercício.
Por exemplo, se você não percebe mais um ganho de força muscular significativo ao longo de um certo período, provavelmente seu corpo entrou num estado de estagnação.
Normalmente, isso ocorre quando se tem um objetivo a se alcançar com o treino e esse não é superado ou atualizado.
Lembre-se: seu corpo e seu treino refletem os seus objetivos e caminhos para chegar lá! Se você não se superar, seus músculos vão entrar em um estado bem confortável e também não vão ser desafiados.
Outro motivo pode ser a intensidade ou tempo destinado ao exercício. Muitos que já treinam há mais tempo podem acabar reduzindo o tempo de treino ou até mesmo a carga. Isso acaba deixando o corpo em estado de equilíbrio e, por mais que pareça ótimo, é o justamente o estado que quem procura rendimento não pode estar. 😉
3. Retrocesso de performance
Outro sinal de que seu treino já não está mais rendendo é o retrocesso de performance, ou quando você não atinge mais todos os objetivos e repetições. Não chega a ser um cansaço total no seu corpo, mas está ligado à performance do músculo a cada série.
Isso pode significar que a carga está muito alta ou que você não está se hidratando do modo correto. Quando o corpo identifica um obstáculo grande demais, é comum que a fadiga seja extrema para que o músculo se preserve. É seu corpo dizendo “calma lá”!
Preste atenção também na forma como você realiza o movimento, pois a forma incorreta impossibilita que você atinja uma boa performance durante o treino.
4. Queda de condicionamento
Muitas vezes, você pode perceber que não atinge o condicionamento físico que tinha antes, mesmo realizando o treino da mesma forma. Se o motivo pelo qual seu condicionamento decaiu não foi uma pausa nos exercícios, pode ser que seu corpo esteja pedindo uma.
Nosso corpo possui limites que podem e devem ser desafiados de modo saudável. Porém, às vezes, o cansaço significa um limite pessoal que deve ser respeitado, mesmo temporariamente.
Ao invés de puxar mais peso ou correr mais rápido, experimente dar uns dias de descanso mais que merecido. Reavaliar a alimentação também é preciso, pois o condicionamento também depende da ingestão adequada de macro e micronutrientes.
5. Cansaço mental
O quinto sinal da nossa lista tem a ver com a nossa mente e bem estar. Muitas vezes, você simplesmente cansa total do treino e da ideia de se exercitar. Isso não é errado, não se sinta mal. Mas pode ser que a culpa seja do próprio treino.
O cansaço mental envolve sintomas de ansiedade, insônia e fadiga geral. Se você riscar todos os outros prováveis fatores da sua lista (como condições prévias, desequilíbrios hormonais e momentos emocionalmente difíceis), reavalie sua sequência de exercícios com cuidado.
Pode ser uma boa ideia dar uma pausa ou mudar de proposta. Prestar atenção no cansaço mental é importante, pois está ligado ao bom ganho de massa muscular e a sua saúde em geral.
Como reverter esse quadro e render mais no treino?
Se você identificou uma queda no rendimento do seu treino, o primeiro passo é reavaliá-lo junto a um profissional da área. Um educador físico poderá ajustar seus objetivos, cargas e intensidade. Isso fará com que seu corpo modifique os modo como se exercita, exigindo mais dele ou exigindo força de outros músculos que não costuma trabalhar.
A mudança de intensidade ou até mesmo de exercício é fundamental para não acostumar os músculos. Imagina ter um corpo \”preguiçoso\” sem querer?
Se você estiver sempre fazendo a mesma coisa, não vai obter resultados diferentes. A variação e combinação de atividades físicas também pode auxiliar o seu corpo a se desafiar.
Além disso, o outro pilar essencial da saúde é a boa alimentação. Um nutrólogo ou nutricionista pode ajudar a entender os motivos por trás da sua queda de rendimento no treino. Uma ingestão inadequada de proteínas e micronutrientes, por exemplo, pode comprometer a restituição dos músculos.
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