Vocês já viram pessoas com uns esparadrapinhos na orelha? E quando você pergunta: o que é isto na sua orelha? Normalmente a resposta é “acupuntura”. Realmente esta é uma resposta bem resumida. Então, vamos esclarecer o que está por trás destes “esparadrapos”.
Vou resumir a história inicial, por volta de 1950, um médico francês chamado Dr. Paul Nogier recebeu um paciente com uma pequena queimadura na orelha, feita por uma benzedeira, Sra. Barrin, para curar dor ciática (aquela dor no final da coluna que muitas vezes trava a perna). O que intrigou o Dr. Nogier foi que o paciente estava todo feliz com aquilo porque realmente tinha curado sua dor 😀 Estudioso de várias técnicas de tratamento, inclusive a Acupuntura, o Dr. Nogier sabia que não existia nenhum nervo que passasse pela orelha e que tivesse ligação com a coluna; e ele também sabia que não tinha nenhum meridiano de acupuntura que passasse em cima daquele local queimado da orelha. Então, como é que funcionou essa queimadura?
Após 12 anos de estudo, o Dr. Nogier, criou o primeiro mapa da orelha!
Por meio destes estudos, ficou clara a correlação neurológica entre a orelha e os nervos que sobem da coluna para dar a informação do que está passando pelo resto do corpo para o cérebro. E mais que isto, que a orelha tem uma correlação com um sistema muito particular do cérebro, chamado de sistema de alerta!
É como se ela ficasse sabendo do que está acontecendo no corpo, antes mesmo do Sistema Nervoso Central. Isso possibilitou a criação de todo o mapa musculoesquelético, primeiro, por meio de estímulos de dor, pois sempre que algo dói surge um ponto na orelha e posteriormente, Dr. Nogier, criou um detector elétrico de pontos de menor resistência da pele, ou seja, a orelha funciona neurologicamente como um painel de controle do corpo, pois ela cria pontos, então, quando acontece um mau funcionamento e/ou dor isto pode ser consertado através do painel de controle.
Agora que conhece um pouquinho da história, vamos lá, a auriculoterapia francesa trabalha, originalmente, com dois estímulos: agulha e frequências luminosas (cores, laser, entre outros). Já a Chinesa usa sementes e/ou um tipo de agulha específico que parece um rabo de porco minúsculo.
O diagnóstico da auriculoterapia francesa é feito com base na análise ocidental. A escolha de pontos é feita por meio de uma avaliação minuciosa da orelha, através de um palpador de pressão (um aparelhinho que parece uma caneta com uma mola que tem uma flexibilidade adequada) e/ou um aparelho que detecta eletricidade, que é baseado na correlação neurológica, embrionária, entre outros, dos pontos com a patologia, ou seja, 100% conhecimento da fisiologia do corpo humano.
É como o Dr. Raphaël Nogier (filho do Dr. Nogier – também especialista no assunto) sempre diz:
“A auriculoterapia clínica é lógica e precisa”.
Sendo assim, a auriculoterapia francesa pode ser útil para toda e qualquer disfunção do corpo: dores gerais, de coluna, de artrite, de artrose, de estômago, insônia, alterações menstruais, emagrecimento, alguns tipos de depressão, hiperatividade infantil, entre outros. E mais, essa terapia também pode ser feita em crianças.
Por isso, procure por um profissional que tenha um bom conhecimento técnico para que você seja atendido dentro das técnicas corretas e obtenha resultados satisfatórios.
Você já fez auriculoterapia? Conta aqui pra gente sua experiência! 🙂
Bom artigo sou a Regina Helena, e gostei muito deste artigo em seu site, tem muita qualidade parabéns vou acompanhar seus artigos, para saber mais dicas.